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  • junho, 2024

Campanha de associações de jornalismo conta com adesão da Alright: “Seja responsável. Não acuse sem checar”

Tempo de leitura: 3 minutos
campanha

A Alright aderiu à campanha “Nosso lado é o da informação”. Criada por associações de jornalismo, o movimento tem intuito de evidenciar o papel do jornalismo no combate às fake news e desinformação, especialmente sobre a tragédia no Rio Grande do Sul (RS).

 

A frase de abertura da campanha, “Seja responsável. Não acuse sem checar”, é uma das 11 peças promocionais divulgadas pela Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), Associação Nacional de Jornais (ANJ), Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), o Projeto Comprova e o Instituto Palavra Aberta. As entidades contam com apoio do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Com esse apoio, a Alright também se soma para colaborar na promoção da proposta de disseminação das peças de impacto com a proposta de educação midiática para os cidadãos, visando evitar que mais boatos se espalhem entre a população.

 

“A desinformação persegue o jornalismo e combater essa ameaça exige um esforço coletivo e coordenado. Na Alright, acreditamos firmemente na importância de colaborar com iniciativas de associações e na união de esforços entre veículos de comunicação como parte essencial para garantir a segurança da informação para as comunidades e a qualidade na entrega e distribuição de notícias”, afirma Domingos Secco, fundador da Alright.

 

Sobre a campanha “Seja responsável. Não acuse sem checar”

 

As peças estão sendo veiculadas nos canais de comunicação e em jornais, revistas e sites, estimulando o público a refletir e a checar as informações antes de repassar cards, vídeos, mensagens e áudios que promovam o erro na avaliação da real situação da tragédia no sul do país.

 

“Estamos vendo o desenrolar da crise de comunicação, com instituições sérias de jornalismo operando em situação precária e tendo dificuldade para combater fake news e desinformação. Precisamos colaborar de alguma forma para que o público entenda a responsabilidade de repassar os boatos sem checagem”, explica a diretora-executiva da Aner, Regina Bucco. 

 

As peças publicitárias foram produzidas a partir de sugestões das instituições participantes. A tônica é a checagem das notícias antes do encaminhamento aos contatos e a publicação nas redes.

 

Para colaborar com o trabalho, uma lista no X (antigo Twitter) reúne checagens de diversas iniciativas brasileiras que monitoram e investigam conteúdos falsos e enganosos que circulam pelas redes sociais. Na lista Checagem de fatos #BR, é possível acompanhar verificações feitas por organizações como o Projeto Comprova, Lupa, Aos Fatos, UOL Confere, AFP Checamos, boatos.org e Estadão Verifica.

 

“A desinformação é uma sombra que persegue a notícia”, afirma Sérgio Lüdtke, editor-chefe do Projeto Comprova. “Quanto maior a dimensão da notícia, como é o caso da tragédia climática no Rio Grande do Sul, mais atrativa ela é para agentes de desinformação interessados em confundir, enganar e produzir falsas narrativas. Acompanhar os processos de investigação das organizações de checagem ajuda as pessoas a criarem suas próprias defesas contra a desinformação”, recomenda.  

 

Patrícia Blanco, presidente do Instituto Palavra Aberta, reforça que a educação midiática é um caminho para evitar a disseminação da desinformação: 

 

“A educação midiática auxilia no combate à desinformação pois tem como um dos principais objetivos o desenvolvimento da análise crítica de qualquer conteúdo, ensinando o cidadão a diferenciar fato de opinião, a identificar o propósito, o objetivo e intenção da informação que chega por todos os lados. E vai além, ao dar ferramentas para que qualquer pessoa entenda a sua responsabilidade no ecossistema informacional”. 

 

Marcelo Rech, presidente-executivo da ANJ, completa: “O combate à desinformação é uma atividade constante, mas em situações críticas, como a que vemos no Rio Grande do Sul, há um sentido de urgência e relevância que exigem ainda mais esforços da imprensa para restabelecer a credibilidade do que está sendo divulgado ao público”.

 

Com informações da ANER e Alright

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